Como é a vida dentro de um condomínio?
Habitar em um condomínio traz consigo algumas preocupações que são vitais para que o morador não seja surpreendido. Descubra como esse processo ocorre.
Ao contrário de possuir uma casa independente, quando se vive em condomínio é necessário ficar atento para não se surpreender com o que ocorre. Nessa situação, o indivíduo não pode tomar decisões sozinho, como a pintura da fachada ou reformas no apartamento. Pois, numa comunidade, a opinião da maioria de moradores, que sempre se manifesta nas assembleias, é a decisão que deve ser acatada.
Todas as questões relativas ao condomínio, como interação entre os moradores e os funcionários, e o cuidado necessário para manter itens como elevadores, motores e caixas d'água, são de responsabilidade de um síndico. Esse cargo é ocupado anualmente, escolhido entre os candidatos que se submetem à Assembleia Geral Ordinária.
Assim que eleito, o síndico tem a possibilidade de se beneficiar com o assessoramento tanto de uma administradora de condomínios, contratada com a aprovação dos condôminos, quanto com um Conselho Fiscal que eles também elegeram. Anualmente, é necessário que o síndico e a administradora formulem uma previsão orçamentária para o próximo ciclo. Dessa forma, é estabelecida uma tarifa condominial, que é distribuída entre todos os condôminos e cobrada mensalmente de maneira contínua.

Para que os condôminos não sejam pegos de surpresa por possíveis gastos extras, é importante estabelecer um fundo de reserva para despesas imprevistas. Esse fundo deve ser formado por uma taxa mensal da cobrança condominial e, dessa forma, os custos extras não serão excessivamente sentidos. Um bom exemplo é quando há a necessidade de dispensar um funcionário, pois nesse caso os encargos trabalhistas costumam ser consideravelmente pesados.
O Conselho Fiscal deve conceder aprovação a qualquer mudança, renovamento, aquisição de itens ou despesas adicionais antes que sejam submetidas à aprovação dos condôminos durante uma assembleia.
Viver em um condomínio requer cautela para não incomodar os moradores vizinhos. Devem-se evitar barulhos excessivos, como músicas altas, discussões e latidos de cães após o horário indicado pelo regulamento interno. Caso contrário, podem ocorrer advertências e até mesmo multas.
Pode ser que seu vizinho não tenha os mesmos padrões de educação e cordialidade que você. Se ele não respeitar as regras estabelecidas, entre em contato com o síndico e peça que sejam tomadas as devidas providências. Os condomínios costumam ter apartamentos colados, o que acaba reduzindo o seu nível de privacidade já que o que acontece em sua unidade pode ser visto e ouvido pelos seus vizinhos.
Tendo em vista a questão da privacidade, é perceptível que quando estamos aguardando pelo elevador ou usufruindo das áreas comuns, nossa exposição aumenta. Não só todos percebem nossos horários de entrada e saída, como também adquirem conhecimento dos nossos hábitos.
Mas existem vantagens de se viver em um condomínio:
A variedade de áreas de lazer que as construtoras de condomínios oferecem é simplesmente impressionante. Com opções como academias, parques, piscinas, playgrounds e salões de festa, é possível desfrutar destes espaços gastando bem pouco comparado aos benefícios que cada um oferece. Ainda mais interessante, a segurança também é garantida com o serviço de portaria 24 horas, câmeras de segurança e cercas elétricas.
Ter o cuidado de manter seu patrimônio seguro e bem vigiado é fundamental. Isso se torna ainda mais essencial quando se está viajando. Quando se tem crianças, morar em condomínio é muito útil. Elas podem brincar e interagir com outras crianças ao mesmo tempo em que seus pais podem se conhecer melhor e se divertir juntos, seja na piscina, no salão de festas ou durante um churrasco.
Caso esteja planejando viver em um condomínio, esteja atento aos nossos artigos sobre tópicos relevantes sobre a vida condominial.
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